terça-feira, 13 de agosto de 2013

A Capoeira

                                                     A CAPOEIRA

       É uma expressão cultural que mistura luta, dança, cultura popular, música. Desenvolvida por escravos africanos trazidos ao Brasil e seus descendentes, é caracterizada por movimentos ágeis e complexos, utilizando os pés, as mãos e elementos ginástico-acrobático. Uma característica que a distingue de outras lutas é o fato de ser acompanhada por música.
A palavra capoeira tem alguns significados, um dos quais refere-se às áreas de mata rasteira do interior do Brasil. Foi sugerido que a capoeira obtivesse o nome a partir dos locais que cercavam as grandes propriedades rurais de base escravocrata.
                               
                             

                                                  Sua história: 

       Durante o século XVI, Portugal enviou escravos para a América do Sul, provenientes da África Ocidental. O Brasil foi o maior receptor da migração de escravos, com 42% de todos os escravos enviados através do Atlântico. Os seguintes povos foram os que mais frequentemente eram vendidos no Brasil: grupo sudanês, composto principalmente pelos povos Iorubá e Daomé, o grupo guineo-sudanês dos povos Malesi e Hausa, e o grupo banto (incluindo os kongos, os Kimbundos e os Kasanjes) de Angola, Congo e Moçambique.
Os negros trouxeram consigo para o Novo Mundo as suas tradições culturais e religião. A homogeneização dos povos africanos sob a opressão da escravatura foi o catalisador da capoeira. A capoeira foi desenvolvida pelos escravos do Brasil como forma de resistir aos seus opressores, praticar em segredo a sua arte, transmitir a sua cultura e melhorar o seu moral. Há registros da prática da capoeira nos séculos XVIII e XIX nas cidades de Salvador, Rio de Janeiro, e Recife, porém durante anos a capoeira foi considerada subversiva, sua prática era proibida e duramente reprimida. Devido a essa repressão, a capoeira praticamente se extinguiu no Rio de Janeiro, onde os grupos de capoeiristas eram conhecidos como maltas, e em Recife, onde segundo alguns a capoeira deu origem à dança do frevo, conhecida como o passo.
       Em 1932, Mestre Bimba fundou a primeira academia de capoeira do Brasil em Salvador. Mestre Bimba acrescentou movimentos de artes marciais e desenvolveu um treinamento sistemático para a capoeira, estilo que passou a ser conhecido como Regional. Em contraponto, Mestre Pastinha pregava a tradição da capoeira com um jogo matreiro, de disfarce e ludibriação, estilo que passou a ser conhecido como Angola. Da dedicação desses dois grandes mestres, a capoeira deixou de ser marginalizada, e se espalhou da Bahia para todos os estados brasileiros.

                             BIOGRAFIA:http://culturaafrobrasil.blogspot.com.br/2008/08/capoeira.html

CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA



     
CULINÁRIA AFRO-BRASILEIRA
     A feijoada brasileira, considerada o prato nacional do Brasil, é frequentemente citada como tendo sido criada nas senzalas e ter servido de alimento para os escravos na época colonial. Atualmente, porém, considera-se a feijoada brasileira uma adaptação tropical da feijoada portuguesa que não foi servida normalmente aos escravos. Apesar disso, a cozinha brasileira regional foi muito influenciada pela cozinha africana, mesclada com elementos culinários europeus e indígenas.
     A culinária baiana é a que mais demonstra a influência africana nos seus pratos típicos como acarajé, caruru, vatapá e moqueca. Estes pratos são preparados com o azeite-de-dendê, extraído de uma palmeira africana trazida ao Brasil em tempos coloniais. Na Bahia existem duas maneiras de se preparar estes pratos "afros". Numa, mais simples, as comidas não levam muito tempero e são feita nos terreiros de candomblé para serem oferecidas aos orixás. Na outra maneira, empregada fora dos terreiros, as comidas são preparadas com muito tempero e são mais saborosas, sendo vendidas pelas baianas do acarajé e degustadas em restaurantes e residências.
                         BIOGRAFIA:http://pt.wikipedia.org/wiki/Cultura_afro-brasileira#Culin.C3.A1ria

RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA

                       
RELIGIÃO AFRO-BRASILEIRA 
      
      Os negros trazidos da África como escravos geralmente eram imediatamente batizados e obrigados a seguir o Catolicismo. A conversão era apenas superficial e as religiões de origem africana conseguiram permanecer através de prática secreta ou o sincretismo com o catolicismo.
       Algumas religiões afro-brasileiras ainda mantém quase que totalmente suas raízes africanas, como é o caso das casas tradicionais de Candomblé e do Xangô do Nordeste; outras formaram-se através do sincretismo religioso, como o Batuque, o Xambá e a Umbanda. Em maior ou menor grau, as religiões afro-brasileiras mostram influências do Catolicismo e da encataria europeia, assim como da pajelança ameríndia4 . O sincretismo manifesta-se igualmente na tradição do batismo dos filhos e o casamento na Igreja Católica, mesmo quando os fiéis seguem abertamente uma religião afro-brasileira.
        Já no Brasil colonial os negros e mulatos, escravos ou forros, muitas vezes associavam-se em irmandades religiosas católicas. A Irmandade da Boa Morte e a Irmandade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos foram das mais importantes, servindo também como ligação entre o catolicismo e as religiões afro-brasileiras. A própria prática do catolicismo tradicional sofreu influência africana no culto de santos de origem africana como São Benedito, Santo Elesbão, Santa Efigênia e Santo Antônio de Noto (Santo Antônio de Categeró ou Santo Antônio Etíope); no culto preferencial de santos facilmente associados com os orixás africanos como São Cosme e Damião (ibejis), São Jorge (Ogum no Rio de Janeiro), Santa Bárbara (Iansã); na criação de novos santos populares como a Escrava Anastácia; e em ladainhas, rezas (como a Trezena de Santo Antônio) e festas religiosas (como a Lavagem do Bonfim onde as escadarias da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim em Salvador, Bahia são lavadas com água de cheiro pelas filhas-de-santo do candomblé).
       As igrejas pentencostais do Brasil, que combatem as religiões de origem africana, na realidade têm várias influências destas como se nota em práticas como o batismo do Espírito Santo e crenças como a de incorporação de entidades espirituais (vistas como maléficas). Enquanto o Catolicismo nega a existência de orixás e guias, as igrejas pentencostais acreditam na sua existência, mas como demônios.
      Segundo o IBGE, 0,3% dos brasileiros declaram seguir religiões de origem africana, embora um número maior de pessoas sigam essas religiões de forma reservada.
      Inicialmente desprezadas, as religiões afro-brasileira foram ou são praticadas abertamente por vários intelectuais e artistas importantes como Jorge Amado, Dorival Caymmi, Vinícius de Moraes, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Maria Bethânia (que freqüentavam o terreiro de Mãe Menininha), Gal Costa (que foi iniciada para o Orixá Obaluaye), Mestre Didi (filho da iyalorixá Mãe Senhora), Antonio Risério, Caribé, Fernando Coelho, Gilberto Freyre e José Beniste (que foi iniciado no candomblé ketu).

                                                 Religiões afro-brasileiras

  1. Babaçuê - Pará
  2. Batuque - Rio Grande do Sul
  3. Cabula - Espírito Santo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
  4. Candomblé - Em todos estados do Brasil
  5. Culto aos Egungun - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
  6. Culto de Ifá - Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo
  7. Macumba - Rio de Janeiro
  8. Omoloko - Rio de Janeiro, Minas Gerais, São Paulo
  9. Quimbanda - Rio de Janeiro, São Paulo
  10. Tambor-de-Mina - Maranhão
  11. Terecô - Maranhão
  12. Umbanda - Em todos estados do Brasil
  13. Xambá - Alagoas, Pernambuco
  14. Xangô do Nordeste - Pernambuco
  15. Confraria
  16. Irmandade dos homens pretos
  17. Sincretismo

terça-feira, 14 de maio de 2013

Esporte,música e literatura africana


                                                            Esportes
Os sul-africanos gostam muito de esportes. O rugby, cricket e surf são tradicionais no país e muito praticados. O futebol também é muito apreciado e ganhou grande popularidade após o país ter sido escolhido como sede da Copa de 2010.
                         

                                                            Literatura
Importantes nomes da literatura mundial são da África do Sul. Entre eles, podemos destacar J. R. R. Tolkien, nascido em Bloemfontein, autor de O Senhor dos Anéis  e O Hobbit.  Outros representantes são Nadine Gordimer e JM Coetzee, ambos ganhadores de prêmios Nobel de literatura.
                    
                                           Vonani Bila e John Maxwell Coetzee – escritores

                                                  Música sul-africana
A música na África do Sul também é muito diversificada como aconteceu com outros aspectos culturais. Estilos regionais africanos (música folclórica) convivem e, muitas vezes, se fundem com a música internacional. Podemos destacar os grupos Jazz Pioneers e Ladysmith Black Mambazo como destaques no campo musical sul-africano, pois conquistaram popularidade em vários países do mundo.
                           

As religiões africanas

    Religião na África é diversificada. A maioria dos africanos são adeptos do cristianismo e islamismo. Muitos também praticam as religiões tradicionais africanas. Estas religiões são freqüentemente adaptadas aos contextos culturais indígenas e sistemas de crença ou fazem sincretismo paralelamente cristianismo e islamismo.



Hinduísmo
    A do hinduísmo na África é relativamente recente, em comparação com a história do Islão, o Cristianismo ou Judaísmo. No entanto, a presença de seus praticantes na África remonta aos tempos pré-coloniais, até a época medieval.

                                           

Islã

Islã tem adeptos em toda a África. É a religião predominante na África do Norte, e também predominante na África Ocidental (sobretudo na Costa do Marfim, Gana norte, sudoeste e norte da Nigéria), no Nordeste de África e ao longo da costa da África Oriental.                                                                  

Religião tradicional

A tradicional religião africana engloba uma grande variedade de crenças tradicionais. Tradicionais costumes religiosos são, por vezes, partilhada por muitos Africanos, mas são geralmente exclusivo para grupos étnicos específicos. Muitos Africanos cristãos e muçulmanos mantêm alguns aspectos de suas religiões tradicionais.

Fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o_na_%C3%81frica



Danças africanas

Algumas danças de origem africana:


  
O jongo

       É uma dança de origem africana. O jongo permitia que os escravos  se comunicassem de forma que os senhores e capatazes  não compreendessem aquilo que  falavam. Por meio dessa dança contavam suas tristezas e sofrimentos.



A roda de capoeira
Desenvolvida no Brasil por  escravos africanos, é uma forma de expressão  cultural que  mistura  dança, luta, música, jogo. Nela são encenados golpes e movimentos acompanhados por músicas. Os capoeiristas ficam na roda de capoeira batendo palma no ritmo do berimbau  e cantando a música enquanto dois capoeiristas jogam capoeira.





             Samba de roda
         É um gênero musical de tradição afro-brasileira.
         É tocado com pandeiros, atabaques, berimbaus, chocalho e viola.  
                                                                                                                                             
Maracatu
É  um dos ritmos de tradição africana, que hoje é difundido em todo o nordeste brasileiro, especialmente, nas cidades de Recife e Olinda. É caracterizado principalmente pela percussão forte, que teve origem nas congadas ,cerimônias de coroação dos reis e rainhas da  nação negra.
                                         

Comida Típica


prato típico




  

 Chicken Curry (Frango com Curry)








 Muitos colonizadores passavam pela África devido as rotas marítimas que ligavam o Oriente e Ocidente. Sendo assim, a comida típica da África recebeu influência de diversas partes do mundo, além da própria cultura dos nativos. Sua culinária se tornou uma fonte de ingredientes para diversos países do mundo.  
 Os escravos sul-africanos por exemplo, que retornavam da Inglaterra, ensinavam o que aprenderam, assim como os africanos que viviam no oriente       
no período medieval. Existem também pratos exóticos, como o grilo frito. O bobotie é um prato feito com cozido de carne moída, leite, castanhas, pão, cebola, damascos, passas, curry (tempero forte). Essa é a comida típica preferida de Nelson Mandela.
   Normalmente, a maioria dos trabalhos relacionados à alimentação na África, são obrigações das mulheres. Desde a "plantação" ou "shambas" (como são chamados os campos de plantio), passando pela capina, plantio e colheita, até as atividades que incluem cozinhar e servir alimentos. Mas em algumas regiões, a mulher fica encarregada dos pratos doces, enquanto o homem prepara a carne.
    Tradicionalmente, a cozinha na África fica pro lado de fora da casa, ou em uma construção separada dos quartos e salas. Até hoje, a comida mais típica na Africa encontrada na casa do nativo, são carnes com vegetais, fortemente temperadas em uma larga panela preta. A panela normalmente fica em cima de três pedras dispostas em triângulo, e o fogo consome lentamente três pedaços de madeira para cozinhar os alimentos.

Comida típica do africano:

Legumes:

Batata doce
Quiabo
Melancia
Mandioca
Amendoins
Repolho
Amendoins



Carnes:
Frango
Carne de porco
Bife
Variedade de peixes locais
Plantas:
Alho
Pimenta Melegueta - "West Africa" (substituto de cardamomo)
Cravos-da-índia
Pimenta Preta
Cardamomo
Noz-Moscada
Curcuma
Arroz Mix
Caril em pó

Outras comidas típicas:
Limão
Arroz